Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(9): 540-546, Sept. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-977815

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the frequency of sexually transmitted infections (STIs) in asymptomatic women and the association of STIs with cervical intraepithelial neoplasia (CIN). Methods A cross-sectional studywas performed, enrollingwomen examined in a general gynecology clinic and in a colposcopy referral center fromOctober 2014 to October 2015. The colposcopy groupconsisted of 71women, and the general gynecologygroupconsisted of 55 women. Cervical samples were collected for cervical cytology and a multiplex realtime polymerase chain reaction (PCR) was developed to detect human papillomavirus (HPV) and the STIs caused by the following microorganisms: Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, and Neisseria gonorrhoeae. A multivariate analysis was performed by logistic regression, considering the significance level of 0.05. Results The general frequency of STIs was: 46.8% (HPV); 27.8% (C. trachomatis); 28.6% (M. genitalium); 0.8% (M. hominis); 4.8% (U. urealyticum); and 4.8% (N. gonorrhoeae). The significant risk factors for CIN were: HPV infection (odds ratio [OR] = 2.53; p = 0.024); C. trachomatis (OR = 3.04; p = 0.009); M. genitalium (OR = 2.37; p = 0.04); and HPV and C. trachomatis coinfection (OR = 3.11; p = 0.023). After the multivariate analysis, a significant associationwas found betweenHPVand CIN(OR = 2.48; 95% confidence interval [95%CI]: 1.04-5.92; p = 0.04); and between C. trachomatis and CIN (OR = 2.69; 95%CI: 1.11-6.53; p = 0.028). Conclusion The frequency of STIs was high in asymptomatic patients. Infections by HPV and C. trachomatis were independently associated with the presence of CIN. The high frequency of STIs in asymptomatic women suggests the need for routine screening of these infections.


Resumo Objetivo Determinar a frequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em mulheres assintomáticas e a associação destas infecções com a neoplasia intraepitelial cervical (NIC). Métodos Foi realizado um estudo transversal recrutando mulheres atendidas em uma clínica ginecológica geral e em um centro de referência para colposcopia, de outubro de 2014 a outubro de 2015. O grupo de colposcopia consistiu de 71 mulheres, e o grupo de ginecologia geral consistiu de 55 mulheres. Amostras cervicais foram coletadas para citologia cervical e uma reação em cadeia de polimerase (RCP) multiplex em tempo real para detecção do vírus do papiloma humano (HPV) e das ISTs provocadas pelos seguintes micro-organismos: Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum e Neisseria gonorrhoeae. Foi realizada uma análise multivariada por regressão logística, considerando-se o nível de significância de 0,05. Resultados A frequência geral de ISTs foi: 46,8% (HPV); 27,8% (C. trachomatis); 28,6% (M. genitalium); 0,8% (M. hominis); 4,8% (U. urealyticum); e 4,8% (N. gonorrhoeae). Os fatores de risco significantes para NIC foram: infecção pelo HPV (razão de probabilidades [RP] = 2,53; p = 0,024); C. trachomatis (RP = 3,04; p = 0,009); M. genitalium (RP = 2,37; p = 0,04); e coinfecção por HPV e C. trachomatis (RP = 3,11; p = 0,023). Após a análise multivariada, foi encontrada uma associação significante entre HPV e NIC (RP = 2.48; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,04-5,92; p = 0,04) e entre C. trachomatis e NIC (RP = 2,69; IC95%: 1,11-6,53; p = 0,028). Conclusões A frequência de ISTs foi alta em mulheres assintomáticas. Infecções por HPV e C. trachomatis foram independentemente associadas com a presença de NIC. A alta frequência de ISTs em mulheres assintomáticas sugere a necessidade de rastreamento rotineiro dessas infecções.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sexually Transmitted Diseases/complications , Sexually Transmitted Diseases/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/complications , Asymptomatic Infections , Real-Time Polymerase Chain Reaction , Cross-Sectional Studies
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(6): 288-293, June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-898869

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the expressions of biomarkers p16 and Ki-67 in low-grade (LG) or high-grade (HG) lesions, and to relate them to risk factors and the recurrence of these lesions. Methods A retrospective case-control study of 86 patients with LG and HG lesions who underwent a loop electrosurgical excision procedure (LEEP) between 1999 and 2004. The control group was composed of 69 women with no recurrence, and the study group, of 17 patients with recurrence. All patients were followed-up over a two-year period after surgery, and screened every six months, including cytology and colposcopy. Biopsy samples collected from LEEP were submitted to immunohistochemical analysis for p16 and Ki-67. The statistical analysis was performed using the Statistical Package for the Social Sciences software (SPSS, IBM-SPSS, Inc., Chicago, IL, US), with a significant p < 0.05. Results The biomarkers p16 and Ki-67, separately or combined, showed no relation to recurrence on the total analysis. However, evaluating specifically HG lesions, the positive expression (2+ and 3 + ) of p16/Ki-67 was associated with recurrence (0.010). In addition, p16 isolated was also more expressive in HG lesions (2+ and 3 + , p= 0.018), but it was unrelated to recurrence. Conclusion Proteins p16 and Ki-67, both isolated and combined, are not reliable primary markers for the recurrence of cervical lesions in the majority of LG lesions. However, analyzing only the group with prior diagnosis of HG lesions, the expressions of p16 and of p16/Ki-67 were associated with recurrence, and they may be useful in monitoring these cases.


Resumo Objetivo Avaliar as positividades dos biomarcadores p16 e Ki-67 em lesões de baixo grau (BG) ou de alto grau (AG), e relacioná-las com os fatores de risco e com a recidiva dessas lesões. Métodos Estudo retrospectivo caso-controle, com 86 pacientes com lesões de BG e AG, submetidas à conização por cirurgia de alta frequência entre 1999 e 2004. O grupo de controle foi constituído de 69 mulheres sem recidivas, e o grupo de estudo, de 17 pacientes que recidivaram. Todas as pacientes foram acompanhadas durante dois anos após a cirurgia, com controle a cada seis meses, incluindo citologia e colposcopia. As peças provenientes de cirurgia de alta frequência (CAF) foram submetidas a imunohistoquímica para p16 e Ki-67. A análise estatística foi realizada com o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, IBM-SPSS, Inc., Chicago, IL, EUA), com p significante quando < 0,05. Resultados Isoladamente ou em conjunto, p16 e Ki-67 não se relacionaram com as recidivas quando analisados na totalidade dos casos. Entretanto, avaliando especificamente as lesões de AG, a positividade (2+ e 3 + ) do conjunto p16/Ki-67 foi relacionada com recidiva (0,010). No mais, p16, isoladamente, foi também mais expresso nas lesões de AG (2+ e 3 + , p= 0,018), mas sem relação com recidiva. Conclusão Quando testadas na totalidade dos casos, as proteínas p16 e Ki-67, separadas ou em conjunto, se mostraram ineficientes como marcadores primários de recidiva de lesões precursoras. Entretanto, quando avaliadas somente no grupo diagnóstico prévio de lesão de AG, as expressões das proteínas p16 e p16/Ki-67 têm relação com a recidiva, e podem ser úteis no acompanhamento desses casos.


Subject(s)
Humans , Female , Precancerous Conditions/diagnosis , Biomarkers, Tumor/analysis , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/chemistry , Ki-67 Antigen/analysis , Cyclin-Dependent Kinase Inhibitor p16/analysis , Neoplasm Recurrence, Local/diagnosis , Case-Control Studies , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Predictive Value of Tests , Retrospective Studies , Risk Factors , Conization/methods , Electrosurgery , Neoplasm Grading
3.
Femina ; 40(2)mar.-abr. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-652209

ABSTRACT

O prolapso genital é condição comum. Ocorre por fraqueza ou defeitos nos órgãos pélvicos de suspensão, que são constituídos de ligamentos, e/ou aqueles de sustentação, constituídos por fáscias e músculos. Sua avaliação constitui uma etapa importante do exame ginecológico, devendo, sempre que possível, ser classificado o grau de prolapso por meio de métodos padronizados. Atualmente, a quantificação é realizada por meio do POP-Q, preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). Embora não seja uma afecção fatal, pode determinar sequelas importantes para a saúde da mulher, comprometendo sua qualidade de vida. Seu diagnóstico precoce previne o estágio final da doença. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do grau do prolapso, idade e estado clínico da paciente.


The pelvic prolapse is a common condition. It's occurs because of weakness or defects in the suspension pelvic organs - consisting of ligaments, and/or those of support, which consist of fascias and muscles. It's assessment is an important phase of the gynecological exam and, whenever possible, the degree of prolapse should be identified by means of standard methods. Currently the measurement is performed using POP-Q, as recommended by the International Continence Society (ICS). Although the disease is not considered fatal, it can determine serious sequela for women's health, affecting their quality of life. It's early diagnosis prevents the final stage of the disease. Treatment can be conservative or surgical depending on the degree of prolapse, and the patient age and medical condition.


Subject(s)
Humans , Female , Pelvic Organ Prolapse/surgery , Pelvic Organ Prolapse/classification , Pelvic Organ Prolapse/diagnosis , Pelvic Organ Prolapse/etiology , Uterine Prolapse , Diagnostic Techniques, Obstetrical and Gynecological , Pelvic Floor/physiopathology , Parity , Pessaries , Quality of Life , Risk Factors
4.
Femina ; 40(1)jan.-fev. 2012. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-652200

ABSTRACT

O diagnóstico precoce e o rastreamento das lesões precursoras do câncer do colo uterino são de extrema importância. O diagnóstico citológico ainda é a principal ferramenta para a prevenção. O uso de testes para detectar o DNA-HPV associado à citologia tem sido proposto, visto que existem evidências epidemiológicas de que o papilomavírus humanos (HPV) é causa necessária para a ocorrência do câncer cervical. De acordo com a classificação de Bethesda 2001, células escamosas atípicas (ASC) são alterações citológicas sugestivas de lesão intraepitelial, qualitativa ou quantitativamente insuficientes para uma interpretação definitiva. Elas são subdivididas em ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas) e ASC-H (células escamosas atípicas não sendo possível excluir lesão intraepitelial de alto grau). O seguimento ideal para mulheres com diagnóstico de ASC é controverso e existem dúvidas sobre como realizá-lo, bem como qual o tratamento mais apropriado. O objetivo desta revisão consiste em avaliar o seguimento e tratamento das mulheres com diagnóstico citológico de ASC. Foi realizada revisão da literatura de estudos indexados em banco de dados como MEDLINE, PubMed e LILACS.


Early diagnosis and screening of precursor lesions of cervical cancer are extremely important. The cytological diagnosis is still the main tool to prevention. The use of tests to detect DNA-HPV combined with cytology has been proposed, since there are epidemiological evidences that human papillomavirus (HPV) is a necessary cause for the occurrence of cervical cancer. According to the 2001 Bethesda classification atypical squamous cells (ASC), there are cytological changes suggestive of squamous intraepithelial lesion that are qualitatively or quantitatively insufficient for a definitive interpretation. It is subdivided into ASC-US (atypical squamous cells of undetermined significance may not neoplastic) and ASC-H (atypical squamous cells is not possible to exclude high-grade intraepithelial lesion). The ideal follow-up for women diagnosed with ASC is controversial and there are doubts about how to accomplish it and the most appropriate treatment. The objective of this review is to evaluate the monitoring and treatment of women with cytological diagnosis of ASC. We performed a literature review of studies indexed in databases such as MEDLINE, PubMed and LILACS.


Subject(s)
Humans , Female , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Cytodiagnosis , Colposcopy/methods , DNA, Viral/analysis , Early Diagnosis , Papillomavirus Infections/diagnosis , Mass Screening , Papillomaviridae/isolation & purification , DNA Probes, HPV/economics , Cytological Techniques/methods
5.
Femina ; 39(4): 183-188, abr. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-605509

ABSTRACT

A neoplasia intraepitelial cervical é frequente, e seu diagnóstico e tratamento são importantes na prevenção do carcinoma invasor do colo. O manuseio desta patologia implica em avaliação citológica, colposcópica e histopatológica. A cirurgia de alta frequência está estabelecida na prática clínica como eficaz e de primeira escolha no tratamento, inicialmente, a técnica utilizada consistia na retirada da zona de transformação com apenas uma alça; a seguir, foi introduzido o uso da segunda alça (alça de canal) com o objetivo de retirar o canal cervical, buscando os mesmos resultados da conização a bisturi. Mesmo com tratamento adequado podem ocorrer recidivas, retiradas incompletas ou exageradas de lesão. O objetivo desta revisão consiste em discutir um fluxograma para tratamento de neoplasia intraepitelial cervical, levando-se em consideração: idade da paciente, grau da lesão, desejo de fertilidade e indicação pré-operatória, visando adequação do tratamento da neoplasia intraepitelial cervical. Analisar esse fluxograma pode ser útil para evitar supertratamentos que possam comprometer o futuro reprodutor das nossas pacientes.


Cervical intraepithelial neoplasia is very frequent, and both diagnosis and treatment are important to avoid invasive carcinoma. In order to control this pathology, it is important to conduct cytology, colposcopy and histopathologic analyses. The loop electrosurgical excision procedure (LEEP) is a first-line therapy for high grade CIN treatment. Initially, this technique consisted of removing the transformation zone only. Later, LEEP-CONE was used in order to remove the cervical tissue, which included a second pass or "top hat". A "top hat" procedure removes the endocervical canal, mimicking a cold-knife cone biopsy. Despite LEEP effectiveness, recurrent dysplasia, incomplete excision and overtreatment can occur. This paper aims at discussing an algorithm for cervical dysplasia mangement based on age, lesion grade, desire for fertility and preoperative indications. Looking at this algorithm before performing a LEEP may be useful so clinicians can avoid overtreatment and missteps which could put a patient's reproductive future at risk.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Uterine Cervical Dysplasia , Colposcopy , Conization , Electrosurgery/methods , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Neoplasm, Residual , Unnecessary Procedures
6.
Femina ; 39(3)mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-604872

ABSTRACT

O carcinoma de células escamosas do colo uterino é a segunda causa de morte por câncer em mulheres no mundo. No Brasil, também ocupa o segundo lugar. Desenvolve-se a partir de lesões pré-cancerosas (neoplasia intraepitelial cervical - NIC) e está relacionado com fatores de risco, como doenças sexualmente transmissíveis (DST), principalmente o papilomavírus humano (HPV); condições infecciosas e reativas locais; hábitos sexuais e tabagismo. As mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam maior risco de desenvolver NIC, com elevadas taxas de recidiva da lesão. Existe, ainda, maior prevalência do HPV e favorecimento de tipos oncogênicos nessas mulheres, consequente à imunodepressão. Atualmente, em todo o mundo, existem milhões de mulheres infectadas pelo HIV, representando cerca de 50% do total de indivíduos contaminados pelo vírus. O objetivo desta revisão consistiu em propor um protocolo de tratamento e seguimento de mulheres infectadas pelo HIV e portadoras de NIC. Foi realizada a revisão da literatura de estudos indexados em banco de dados, como Medline, PubMed e LILACS. Embora existam vários estudos sobre o tema, ainda não está definida a melhor forma de tratamento e seguimento dessas mulheres


The squamous cells carcinoma of the cervix uterine is the second cause of cancer mortality among women worldwide and the second most frequent cancer in Brazil. Cervical intraepithelial neoplasia (CIN) is a precursor lesion for cervical cancer and other several known risk factors for CIN are sexually transmitted disease (STD), mainly human papillomavirus HPV; local infectious and reactive conditions; sexual habits and smoking. Women infected by human immunodeficiency virus HIV have significantly higher risk for CIN, and recurrent disease rates are higher too. It has been shown that HPV infection is most prevalent among HIV-infected women, infected with HPV types of high oncogenic risk consequent to immunodeficiency result. At present, there are millions of HIV-infected women worldwide, representing about 50% of total HIV infected individuals. The aim of this revision was to propose a protocol to treat and follow-up HIV-infected women with CIN. A review of the literature was performed in Medline, PubMed and LILACS. Although there are many studies about this subject, doubts concerning treatment and follow-up in these women still remain


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Dysplasia , HIV Infections/complications , HIV Infections/immunology , HIV Infections/therapy , Papillomavirus Infections/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/etiology , Neoplasm Recurrence, Local , Prevalence , Risk Factors
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(9): 536-544, set. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-445942

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais, após conização do colo com cirurgia de alta freqüência. MÉTODOS: estudo caso-controle aninhado em coorte de 201 pacientes que se submeteram à conização com cirurgia de alta freqüência por apresentarem lesão intra-epitelial cervical, acompanhadas, em média, por dois anos. Participaram 94 portadoras do HIV e 107 não-portadoras do vírus. A conização cervical foi realizada por cirurgia de alta freqüência e a peça cirúrgica encaminhada para exame histopatológico, que avaliou o grau da lesão, as margens e a ocupação glandular. Após a cirurgia, as pacientes foram examinadas a cada seis meses com citologia oncótica e colposcopia. Foram consideradas recidivas as lesões que, após a cirurgia, foram confirmadas novamente por biópsia. Neste estudo, foram considerados casos as pacientes com recidiva e controles as sem recidiva. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste do chi2 e a análise multivariada pela regressão logística. Para a análise de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier (teste log-rank). RESULTADOS: houve recidiva das lesões em 40 pacientes. As variáveis que inicialmente apresentaram significância estatística foram: número de parceiros, soropositividade, margens do cone e envolvimento glandular, como indicadores do risco para recidiva. A ocorrência simultânea de ocupação glandular e margens comprometidas apresentou as recidivas mais freqüentes. Após análise pela regressão logística, permaneceram significativamente associados à recorrência das lesões: ocupação glandular (OR=9,1; IC a 95 por cento:13,0-27,5); presença do HIV (OR=4,6; IC a 95 por cento:1,1-6,3); margens comprometidas (OR-2,6; IC a 95 por cento:1,9-11,2). CONCLUSÕES: os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais cervicais foram: soropositividade, ocupação glandular e margens comprometidas.


PURPOSE: to evaluate risk factors associated with cervical intraepithelial lesion recurrence after LEEP conization. METHODS: nested case-control study in a cohort of 201 patients with cervical intraepithelial lesion, that were submitted to LEEP conization. Average follow-up of these patients was 2 years. Ninety-four HIV-infected women and 107 non-infected were enrolled. Cervical conization was achieved by the Loop Electrosurgical Excision Procedure (LEEP). Evaluated surgical biopsy histopathological characteristics were lesion grade, lesion borders and glandular involvement. After surgery all patients were submitted to a colposcopy and cytological evaluation every six months. Recurrent lesions were defined it confirmed by biopsy after surgery. Cases were patients with and controls patients without recurrence. chi2 test and multivariable analysis by logistic regression were used for group comparisons. Kaplan Meier's method was performed for the survival analyses (log-rank test). RESULTS: 40 patients had lesion recurrence. Initially, significant variables were: partner number, HIV-infection, lesion borders and glandular involvement. The most frequent recurrence occurred when there were simultaneous association between positive margins and glandular involvement as indicator for recurrence risk. After logistic regression analysis the main factors associated with lesion recurrence were: glandular involvement (OR-9.1; 95 percent CI:13.0- 27.5); HIV-infection (OR-4.6; 95 percent IC:1.1-6.3); compromised margins (OR-2.6; 95 percent IC:1.9-11.2). CONCLUSIONS: risk factors associated with cervical intraepitelial lesion recurrence were HIV-infection, glandular involvement and compromised margins.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Female , Uterine Cervical Dysplasia , Conization , HIV Infections , Neoplasm Recurrence, Local , Uterine Cervical Dysplasia
8.
J. bras. ginecol ; 100(5/6): 107-9, maio-jun. 1990.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-91018

ABSTRACT

Foram acompanhadas 38 gestantes sensibilizadas pelo fator Rh, com o intuito de correlacionar os resultados cardiotocográficos ao estudo espectrofotométrico do líquido amniótico, com base nos critérios de Liley. As cardiotocografias foram classificadas em reativo, hiporreativo e näo-reativo. Foi verificada uma sensibilidade de 80% para o método, com um valor preditivo positivo de 86,8% e preditivo negativo de 77,4%


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Cardiotocography , Rh Isoimmunization/prevention & control , Amniotic Fluid/immunology , Spectrophotometry , Blood Transfusion, Intrauterine , Pregnancy Complications, Hematologic
9.
J. bras. ginecol ; 100(1/2): 21-3, jan.-fev. 1990. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-88451

ABSTRACT

Foram acompanhadas 38 gestantes sensibilizadas pelo fator Rh, realizando-se cardiotocografias precedendo o parto e comparando-se aos níveis de Hb do cordäo umbilical. Foram considerados anêmicos fetos com Hb < 11 g%. As cardiotocografias foram classificadas em reativos, hiporreativos e näo-reativos. O valor preditivo negativo da cardiotocografia foi de 78% e a sensibilidade de 64,28%


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Cardiotocography , Umbilical Cord/analysis , Hemoglobins/analysis , Rh Isoimmunization/blood , Blood Transfusion, Intrauterine , Gestational Age , Pregnancy Trimester, Third
10.
J. bras. ginecol ; 98(5): 273-5, maio 1988. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-63130

ABSTRACT

Avaliou-se uma fórmula para cálculo da hemoglobina plasmática de fetos transfundidos pela via intraperitoneal, em decorrência de doença hemolítica perinatal. Os níveis da hemoglobina calculada foram comparados com as da hemoglobina do sangue do cordäo ao nascimento. Observou-se que, em fetos näo hidrópicos, o desvio médio entre os valores comparados foi de 0,6%, revelando grande acuidade do método. Nos casos em que havia hidropsia fetal o cálculo de hemoglobina foi pouco fidedigno. Os autores concluem que o método de cálculo da hemoglobina pode ser usado em fetos näo hidrópicos, para monitorizaçäo do momento da repetiçäo da transfusäo intra-uterina em csos de doença hemolítica perinatal


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Blood Transfusion, Intrauterine , Erythroblastosis, Fetal/therapy , Hemoglobins/analysis
11.
J. bras. ginecol ; 97(10): 527-30, out. 1987. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-45174

ABSTRACT

No período de 7 de janeiro de 1984 a 30 de junho de 1985, 3.765 pacientes foram examinadas colposcopicamente. Neste grupo foram realizadas 798 biopsias (21,1%). Os autores fazem uma correlaçäo entre as imagens colposcópicas encontradas e a presença do HPV (human papillomavirus) nos laudos histopatológicos


Subject(s)
Humans , Female , Colposcopy , Condylomata Acuminata/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
12.
J. bras. ginecol ; 97(8): 381-4, ago. 1987. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-42630

ABSTRACT

Foram realizadas 13 transfusöes intra-uterinas em sete fetos afetados pela incompatibilidade Rh. Em todos os procedimentos realizaram-se exames cardiotocográficos pré e pós-transfusäo. Analisaram-se os cardiotocogramas obtidos quanto aos seguintes parâmetros: linha de base, variabilidade, desaceleraçöes, aceleraçöes e resposta ao estímulo sonoro. Encontrou-se uma nítida recuperaçäo fetal nos parâmetros analisados, coincidindo com a reversäo do estado de hipóxia fetal, promovido pela transfusäo intra-uterina. É sugerido que a cardiotocografia pode consistir-se em método para determinaçäo do momento da repetiçäo das transfusöes intra-útero nos fetos comprometidos pela incompatibilidade Rh


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Blood Transfusion, Intrauterine , Fetal Monitoring , Rh Isoimmunization , Rh-Hr Blood-Group System
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL